Após a Legalização: Por que sua igreja precisa de uma contabilidade ativa?
- comercialup7hub
- 10 de abr.
- 3 min de leitura

Legalizar sua igreja é um passo essencial — mas não é o último. Após a conquista do CNPJ e o registro do estatuto, muitas lideranças acreditam que o trabalho está concluído. Na realidade, é aí que uma nova fase começa: a gestão contábil contínua.
Manter uma contabilidade ativa e especializada não é apenas uma obrigação legal — é também uma ferramenta de proteção, transparência e crescimento saudável da sua instituição.
Parte 1: A Contabilidade é Obrigatória Mesmo para Igrejas?
Sim. E aqui está o porquê:
As igrejas, por serem pessoas jurídicas sem fins lucrativos, possuem obrigações contábeis definidas por lei, especialmente para manter a imunidade tributária garantida pela Constituição.
Obrigações que precisam ser cumpridas:
Escrituração contábil regular
Emissão de demonstrativos financeiros (balancetes, DRE, balanço patrimonial)
Guarda de documentos e recibos de doações
Declarações acessórias como DCTF, ECF e EFD-Reinf (dependendo do caso)
Negligenciar essas obrigações pode levar à suspensão do CNPJ, perda da imunidade e até multas.
Parte 2: Benefícios de uma Contabilidade Ativa para Igrejas
1. Transparência e Credibilidade
Uma contabilidade bem organizada permite que a diretoria e os membros tenham acesso claro às entradas e saídas de recursos. Isso fortalece a confiança da membresia e demonstra boa governança.
2. Segurança Jurídica e Fiscal
Com uma contabilidade ativa, sua igreja evita riscos como:
Penalidades por não declarar movimentações financeiras
Problemas com a Receita Federal
Perda de benefícios fiscais por ausência de relatórios
3. Facilidade na Captação de Recursos
Convênios, doações empresariais, editais públicos e parcerias com outras instituições exigem prestação de contas formalizada. Uma igreja com balanços atualizados se destaca na hora de buscar apoio externo.
4. Planejamento e Crescimento Sustentável
A contabilidade permite entender:
De onde vêm os recursos
Para onde estão indo
Como equilibrar e planejar para novos projetos
Sem esses dados, a igreja depende apenas da intuição, o que pode gerar desperdícios e falhas na gestão.
Parte 3: O Que Deve Ser Feito Após o CNPJ?
✅ Contratar um contador especializado em entidades religiosas
Evite profissionais sem experiência no setor. Igrejas possuem particularidades que exigem conhecimento técnico específico.
✅ Formalizar a escrituração contábil mensal
Mesmo que o movimento financeiro seja pequeno, ele deve ser registrado e documentado.
✅ Emitir recibos de doações
A Receita Federal pode exigir esses documentos em fiscalizações. Além disso, é um diferencial de transparência para quem contribui.
✅ Elaborar e apresentar os demonstrativos contábeis
Pelo menos uma vez ao ano, é necessário:
Apresentar o balanço patrimonial
Registrar a aprovação das contas em ata
Atualizar a contabilidade e relatórios
Parte 4: Perguntas Frequentes
1. “Mesmo sem movimentação financeira, preciso de contabilidade?”
Sim. O CNPJ ativo exige movimentação contábil. Mesmo com zero entrada, a igreja precisa declarar que não houve movimentação.
2. “Preciso emitir nota fiscal?”
Não para cultos e doações. Mas sim para aluguéis de espaços ou serviços prestados com CNPJ, se for o caso.
3. “Posso fazer a contabilidade por conta própria?”
Não é recomendado. Além de exigir conhecimento técnico, erros podem gerar multas ou perda da imunidade fiscal.
Regularizar é o começo. Crescer com segurança, confiança e transparência exige uma contabilidade ativa e especializada. Igrejas que fazem esse acompanhamento protegem sua missão e abrem portas para novas possibilidades.
📌 A boa gestão contábil não é um custo. É um investimento na missão e no futuro da sua igreja. 👉 Precisa de ajuda para implementar inovações na sua igreja ou associação? Fale com nossos especialistas da UP7 HUB!
Nos Chame também no WhatsApp (19) 3523-8202 #GestãoEclesiástica #ContabilidadeParaIgrejas #LegalizaçãoDeIgrejas
Comments