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Após a Legalização: Por que sua igreja precisa de uma contabilidade ativa?

Transparência e proteção: o próximo passo da sua igreja começa na contabilidade.

Legalizar sua igreja é um passo essencial — mas não é o último. Após a conquista do CNPJ e o registro do estatuto, muitas lideranças acreditam que o trabalho está concluído. Na realidade, é aí que uma nova fase começa: a gestão contábil contínua.

Manter uma contabilidade ativa e especializada não é apenas uma obrigação legal — é também uma ferramenta de proteção, transparência e crescimento saudável da sua instituição.

Parte 1: A Contabilidade é Obrigatória Mesmo para Igrejas?

Sim. E aqui está o porquê:

As igrejas, por serem pessoas jurídicas sem fins lucrativos, possuem obrigações contábeis definidas por lei, especialmente para manter a imunidade tributária garantida pela Constituição.

Obrigações que precisam ser cumpridas:

  • Escrituração contábil regular

  • Emissão de demonstrativos financeiros (balancetes, DRE, balanço patrimonial)

  • Guarda de documentos e recibos de doações

  • Declarações acessórias como DCTF, ECF e EFD-Reinf (dependendo do caso)

Negligenciar essas obrigações pode levar à suspensão do CNPJ, perda da imunidade e até multas.

Parte 2: Benefícios de uma Contabilidade Ativa para Igrejas

1. Transparência e Credibilidade

Uma contabilidade bem organizada permite que a diretoria e os membros tenham acesso claro às entradas e saídas de recursos. Isso fortalece a confiança da membresia e demonstra boa governança.

2. Segurança Jurídica e Fiscal

Com uma contabilidade ativa, sua igreja evita riscos como:

  • Penalidades por não declarar movimentações financeiras

  • Problemas com a Receita Federal

  • Perda de benefícios fiscais por ausência de relatórios

3. Facilidade na Captação de Recursos

Convênios, doações empresariais, editais públicos e parcerias com outras instituições exigem prestação de contas formalizada. Uma igreja com balanços atualizados se destaca na hora de buscar apoio externo.

4. Planejamento e Crescimento Sustentável

A contabilidade permite entender:

  • De onde vêm os recursos

  • Para onde estão indo

  • Como equilibrar e planejar para novos projetos

Sem esses dados, a igreja depende apenas da intuição, o que pode gerar desperdícios e falhas na gestão.

Parte 3: O Que Deve Ser Feito Após o CNPJ?

✅ Contratar um contador especializado em entidades religiosas

Evite profissionais sem experiência no setor. Igrejas possuem particularidades que exigem conhecimento técnico específico.

✅ Formalizar a escrituração contábil mensal

Mesmo que o movimento financeiro seja pequeno, ele deve ser registrado e documentado.

✅ Emitir recibos de doações

A Receita Federal pode exigir esses documentos em fiscalizações. Além disso, é um diferencial de transparência para quem contribui.

✅ Elaborar e apresentar os demonstrativos contábeis

Pelo menos uma vez ao ano, é necessário:

  • Apresentar o balanço patrimonial

  • Registrar a aprovação das contas em ata

  • Atualizar a contabilidade e relatórios

Parte 4: Perguntas Frequentes

1. “Mesmo sem movimentação financeira, preciso de contabilidade?” Sim. O CNPJ ativo exige movimentação contábil. Mesmo com zero entrada, a igreja precisa declarar que não houve movimentação.

2. “Preciso emitir nota fiscal?” Não para cultos e doações. Mas sim para aluguéis de espaços ou serviços prestados com CNPJ, se for o caso.

3. “Posso fazer a contabilidade por conta própria?” Não é recomendado. Além de exigir conhecimento técnico, erros podem gerar multas ou perda da imunidade fiscal.

Regularizar é o começo. Crescer com segurança, confiança e transparência exige uma contabilidade ativa e especializada. Igrejas que fazem esse acompanhamento protegem sua missão e abrem portas para novas possibilidades.

📌 A boa gestão contábil não é um custo. É um investimento na missão e no futuro da sua igreja. 👉 Precisa de ajuda para implementar inovações na sua igreja ou associação? Fale com nossos especialistas da UP7 HUB!

Nos Chame também no WhatsApp (19) 3523-8202 #GestãoEclesiástica #ContabilidadeParaIgrejas #LegalizaçãoDeIgrejas

 
 
 

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